Noticias como estas será que é no Brasil? Não. São notícias do Japão, aquele que sofreu aquela tsunami no inicio do ano passado.
E no Brasil? No Brasil fica só nas promessas, no disse me disse e o povo sofrendo os dissabores da vida.
* Recuperação absoluta, em apenas seis dias, de uma cratera de 150 metros de extensão e dezenas de metros de profundidade que dividiu em duas partes paralelas um trecho da rodovia em Naka, na província de Ibaraki (foto acima).
* Reabertura quase total, em 32 dias, do aeroporto de Sendai, totalmente destruído pelas ondas do mar. O terminal, completamente coberto de lama e lodo, foi ainda tomado por carros empilhados e pedaços de aeronaves e embarcações.
* Entrega de 37 mil das 50 mil casas temporárias prometidas às vítimas do terremoto seguido de tsunami em julho de 2011, apenas 120 dias depois da tragédia. Em outras palavras: 74% do compromisso cumprido em quatro meses.
* Retirada de 52% de todo tipo de escombros de Iwate, de 30% de todo o entulho que estava nas ruas de Miyagi e de 27% dos restos espalhados por Fukushima, onde havia uma usina nuclear, em abril de 2011, apenas quatro semanas depois do tremor seguido da tsunami.
O amado amigo deve ter percebido que as informações acima dizem respeito à reação do Japão e dos japoneses aos estragos produzidos pelo terremoto de 8,9 graus da escala Richter, seguido de um poderoso tsunami, ocorrido no dia 11 de março da costa noroeste daquele país.
Corta de volta: um ano após as chuvas trágicas que mataram mais de 900 pessoas e destruíram áreas de Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis e outros locais serranos do Estado do Rio, os brasileiros constatam que a maior desse terrritório não foi recuperada.
Se assustam com a inoperância do poder público na hora de criar novas moradias para os desabrigados.
E se escandalizam com desvios de verbas que deveriam ser enviadas aos locais atingidos.
Tudo isso ao som da chuva que cai - e não para de cair - lá fora.
Deve ser terrível viver em um país que, ao contrário do Japão, não recupera os estragos de suas tragédia e ainda desvia o dinheiro que deveria chegar às vítimas.
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