Da Redação, com Rádio Vaticano
O próximo Congresso Eucarístico Internacional será na cidade de Cebu, nas Filipinas, em 2016. O anúncio foi feito pelo Papa Bento XVI nesse domingo, 17, em uma videomensagem enviada pelo Pontífice para o encerramento do 50º Congresso Eucarístico Internacional na Irlanda.
“Ao povo filipino, envio calorosas saudações e a certeza da minha proximidade na oração, durante o período de preparação para este grande encontro eclesial. Estou certo de que vai trazer duradoura renovação espiritual não apenas para eles, mas também para todos os participantes que lá acorrerem de todo o mundo”, destacou o Santo Padre.
Na videomensagem o Papa destacou o tema do encontro na Irlanda: Comunhão com Cristo e entre nós, e recordou que a noção da comunhão sempre esteve no centro da compreensão que a Igreja tem de si mesma, no centro da sua relação com Cristo e dos sacramentos que celebra, sobretudo a Eucaristia.
A propósito, destacou o esforço feito pelos Padres Conciliares, 50 anos atrás, para promover uma renovação litúrgica e a participação plena e ativa dos fiéis no Sacrifício Eucarístico. A finalidade era levar as pessoas a um encontro pessoal com o Senhor presente na Eucaristia e, portanto, com o Deus vivo.
“Todavia, não raro, a revisão das formas litúrgicas manteve-se a um nível exterior e a "participação ativa" foi confundida com o agitar-se externamente. Por isso, ainda há muito a fazer na senda duma real renovação litúrgica. Num mundo em mudança, obcecado cada vez mais com as coisas materiais, precisamos aprender a reconhecer de novo a presença misteriosa do Senhor Ressuscitado, o único que pode dar respiração e profundidade à nossa vida.”
A Eucaristia, afirmou o Pontífice, é o culto da Igreja inteira, mas requer também pleno empenho de cada cristão na missão da Igreja; encerra um apelo a sermos o povo santo de Deus, mas chama também cada um à santidade individual; deve ser celebrada com grande alegria e simplicidade, mas também de forma quanto possível digna e reverente; convida-nos a arrepender dos nossos pecados, mas também a perdoar aos nossos irmãos e irmãs; une-nos a todos no Espírito, mas também nos ordena, no mesmo Espírito, de levar a boa nova da salvação aos outros.
A seguir, falou da sede desse 50º Congresso Eucarístico Internacional, a Irlanda, Igreja que foi uma poderosa força de bem no mundo, e que transmitiu a muitos um amor profundo e duradouro a Cristo e à sua Mãe.
Todavia, a gratidão e a alegria por uma história tão grande de fé e amor foram recentemente abaladas de maneira horrível pela revelação de pecados cometidos por sacerdotes e consagrados contra pessoas confiadas aos seus cuidados.
“Em vez de lhes mostrar o caminho para Cristo, para Deus, em vez de dar testemunho da sua bondade, abusaram delas e minaram a credibilidade da mensagem da Igreja. Como se pode explicar o fato de pessoas, que regularmente receberam o Corpo do Senhor e confessaram os seus pecados no sacramento da Penitência, terem incorrido em tais transgressões? Continua um mistério. Evidentemente, porém, o seu cristianismo já não era alimentado pelo encontro jubiloso com Jesus Cristo: tornara-se meramente uma questão de hábito.”
A obra do Concílio tinha realmente a intenção de superar esta forma de cristianismo e redescobrir a fé como uma profunda relação pessoal com a bondade de Jesus Cristo. O Congresso Eucarístico tem um objetivo semelhante, que é encontrar o Senhor ressuscitado.
A Missa “Statio Orbis” - termo utilizado no encerramento dos Congressos Eucarísticos - foi presidida pelo representante do Papa no encontro, Cardeal Marc Ouellet.
“Ao povo filipino, envio calorosas saudações e a certeza da minha proximidade na oração, durante o período de preparação para este grande encontro eclesial. Estou certo de que vai trazer duradoura renovação espiritual não apenas para eles, mas também para todos os participantes que lá acorrerem de todo o mundo”, destacou o Santo Padre.
Na videomensagem o Papa destacou o tema do encontro na Irlanda: Comunhão com Cristo e entre nós, e recordou que a noção da comunhão sempre esteve no centro da compreensão que a Igreja tem de si mesma, no centro da sua relação com Cristo e dos sacramentos que celebra, sobretudo a Eucaristia.
A propósito, destacou o esforço feito pelos Padres Conciliares, 50 anos atrás, para promover uma renovação litúrgica e a participação plena e ativa dos fiéis no Sacrifício Eucarístico. A finalidade era levar as pessoas a um encontro pessoal com o Senhor presente na Eucaristia e, portanto, com o Deus vivo.
“Todavia, não raro, a revisão das formas litúrgicas manteve-se a um nível exterior e a "participação ativa" foi confundida com o agitar-se externamente. Por isso, ainda há muito a fazer na senda duma real renovação litúrgica. Num mundo em mudança, obcecado cada vez mais com as coisas materiais, precisamos aprender a reconhecer de novo a presença misteriosa do Senhor Ressuscitado, o único que pode dar respiração e profundidade à nossa vida.”
A Eucaristia, afirmou o Pontífice, é o culto da Igreja inteira, mas requer também pleno empenho de cada cristão na missão da Igreja; encerra um apelo a sermos o povo santo de Deus, mas chama também cada um à santidade individual; deve ser celebrada com grande alegria e simplicidade, mas também de forma quanto possível digna e reverente; convida-nos a arrepender dos nossos pecados, mas também a perdoar aos nossos irmãos e irmãs; une-nos a todos no Espírito, mas também nos ordena, no mesmo Espírito, de levar a boa nova da salvação aos outros.
A seguir, falou da sede desse 50º Congresso Eucarístico Internacional, a Irlanda, Igreja que foi uma poderosa força de bem no mundo, e que transmitiu a muitos um amor profundo e duradouro a Cristo e à sua Mãe.
Todavia, a gratidão e a alegria por uma história tão grande de fé e amor foram recentemente abaladas de maneira horrível pela revelação de pecados cometidos por sacerdotes e consagrados contra pessoas confiadas aos seus cuidados.
“Em vez de lhes mostrar o caminho para Cristo, para Deus, em vez de dar testemunho da sua bondade, abusaram delas e minaram a credibilidade da mensagem da Igreja. Como se pode explicar o fato de pessoas, que regularmente receberam o Corpo do Senhor e confessaram os seus pecados no sacramento da Penitência, terem incorrido em tais transgressões? Continua um mistério. Evidentemente, porém, o seu cristianismo já não era alimentado pelo encontro jubiloso com Jesus Cristo: tornara-se meramente uma questão de hábito.”
A obra do Concílio tinha realmente a intenção de superar esta forma de cristianismo e redescobrir a fé como uma profunda relação pessoal com a bondade de Jesus Cristo. O Congresso Eucarístico tem um objetivo semelhante, que é encontrar o Senhor ressuscitado.
A Missa “Statio Orbis” - termo utilizado no encerramento dos Congressos Eucarísticos - foi presidida pelo representante do Papa no encontro, Cardeal Marc Ouellet.
FONTE: CANÇÃO NOVA
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