A principal força do Corinthians na Libertadores tem sido sua defesa
São Paulo, SP, 20 (AFI) - Um empate, nada mais do
que isso, separa o Corinthians de sua primeira final de Copa Libertadores. Em
um estádio do Pacaembu mais uma vez tomado de assalto pelos corintianos, o time disputará a vaga na decisão, às
21h50, com tudo a seu favor, exceto por um "detalhe": do outro lado
do gramado estará o Santos, que não só é o atual campeão continental como tem o
melhor jogador do Brasil.
Neymar foi anulado pela prodigiosa marcação corintiana no jogo de ida,
há uma semana, vencido pelo Corinthians por 1 a 0, na Vila Belmiro. Mas ele é daqueles craques que quando estão em um dia
inspirado não deixam pedra sobre pedra. E, ao contrário do que ocorreu na
primeira partida, Neymar estará descansado, sem nenhum problema físico que o
impeça de brilhar. E sem nenhuma desculpa caso fracasse.
A principal força do Corinthians na Libertadores
tem sido sua defesa, não há como negar. A equipe só levou dois gols na
competição, nenhum deles no Pacaembu. Mas é de se esperar que o time comandado
por Tite, o principal responsável pelo futebol solidário e eficiente que o
Corinthians exibe desde oano passado, viva um dilema nesta quarta.
Basta a ele terminar mais um jogo sem levar gols
para ir à decisão, mas não será possível repetir a estratégia usada na Vila
Belmiro, onde a equipe da Capital se plantou na defesa durante boa parte da
partida e levou os santistas ao desespero. A Fiel vai exigir um jogo mais
agressivo no Pacaembu e Tite sabe disso.
O herói da vitória, Emerson, não estará em campo
porque foi expulso de forma tola naquela partida. Ele será
substituído por Willian, conforme já anunciado por Tite, que não mudará uma
formação tática que está dando muito certo - Willian e Jorge Henrique atacarão
abertos pelos lados e Danilo e Alex se revezarão pelo meio, com Paulinho
chegando de trás para atormentar a defesa santista, como na jogada do gol de
Emerson há uma semana.
É com essa turma que o Corinthians espera se livrar
de dois fantasmas que o perseguem implacavelmente: o de nunca ter chegado a uma
final deLibertadores, obviamente, e o da derrota para o Palmeiras na semifinal
da edição de 2000. A situação então era muito semelhante à desta quarta. O time
havia vencido o primeiro jogo e só precisava do empate no segundo, mas uma
derrota por 3 a 2 levou a decisão para os pênaltis, coisa que os corintianos
detestam lembrar.
Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário