RIO
DE JANEIRO, 22 Abr (Reuters) - A aprovação ao governo da presidente Dilma
Rousseff bateu mais um recorde, atingindo o maior patamar para qualquer
presidente com o mesmo tempo de mandato, de acordo com pesquisa Datafolha
divulgada no jornal Folha de S.Paulo neste domingo.
O
governo Dilma é avaliado como ótimo ou bom por 64 por cento dos brasileiros,
ante 59 por cento em janeiro deste ano, informou a pesquisa.
O
resultado é o melhor da presidente desde sua posse, em janeiro de 2011, além de
ser a maior aprovação presidencial com um ano e três meses de mandato em todas
as pesquisas feitas até hoje pelo Datafolha.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha 38 por cento de aprovação a seu
governo com o mesmo tempo no cargo em seu primeiro mandato, e 55 por cento com
15 meses de seu segundo mandato, segundo o jornal.
Na
pesquisa divulgada neste domingo, 29 por cento disseram que Dilma faz um
governo regular, enquanto 5 por cento consideram ruim ou péssimo. Em janeiro,
essas taxas eram de 33 por cento e 6 por cento, respectivamente.
Apesar
da aprovação recorde de Dilma, a maioria dos entrevistados disse que Lula deveria
ser o candidato do PT a presidente na eleição de 2014, revelou a pesquisa.
Lula,
que passou por tratamento contra um câncer na laringe diagnosticado em outubro
do ano passado e foi informado pelo médicos em março que estava livre do tumor,
foi o escolhido de 57 por cento dos entrevistados para disputar novamente o
Planalto em 2014.
De
acordo com a pesquisa, outros 32 por cento citaram Dilma, e para 6 por cento,
nenhum dos dois deveria concorrer. Cinco por cento não souberam responder.
Pesquisa
CNI/Ibope divulgada no início do mês já tinha colocado a aprovação pessoal a
Dilma em seu patamar mais elevado desde que ela assumiu o cargo, com 77 por
cento. A avaliação positiva do governo se manteve nos mesmos 56 por cento de
dezembro naquela sondagem.
A
pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 18 e 19 de abril, com 2.588 pessoas
em 161 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou
para menos.
(Por
Juliana Schincariol)
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