Este
dias recebi um mensagem com a seguinte pergunta: por que Deus foi bagunçar a
minha vida? Fiquei a refletir: mas será que foi Deus que bagunçou a vida desta
pessoa? Confesso que não encontrei resposta, mas descobri que isso não é o mais
importante.
Tenho
pensado que mais importante do que parar para encontrar respostas diante de
situações que acontecem conosco, é continuar caminhando mesmo sem resposta. O
mais importante não é encontrar a resposta, mas se alimentar da pergunta,
deixar que ela nos mova e não o contrário, nos paralise.
As
pessoas podem surpreender, e também às vezes nos surpreendemos. Não
imaginávamos que pudéssemos fazer tal coisa ou que tal fato pudesse acontecer
conosco. Então vem a pergunta, por que?
Há
momentos de plenitude na vida, quando parece que não há mais o que fazer,
crescer, aprender, amadurecer. Então, do nada, nos deparamos com algo novo que
nos desafia intimamente. Isso é bom, nos ajuda a crescer. O problema é quando
nos revoltamos, não aceitamos, brigamos conosco e com Deus. Pior quando ficamos
procurando o culpado que muitas vezes não existe, é apenas o processo natural
da vida.
A
vida é uma caminhada entre picos e vales. Num tempo estamos no alto, no pico,
noutros tempos no vale. Quando estivermos no pico, saibamos que não ficaremos
ali para sempre. E quando estivermos no vale, lembremos do pico e tenhamos
certeza que lá logo estaremos novamente.
Conta
uma estória que um monge chegou num povoado montado num boi. Um colono
perguntou o que o monge queria e ele perguntou se alguém havia visto um boi.
Todos se olharam, mas ficaram em silêncio por respeito ao monge. No outro dia o
monge voltou montado no boi. Os colonos perguntaram novamente o que ele queria
e ele disse: alguém viu um boi? Todos por respeito ao monge fiaram em silêncio.
No terceiro dia aconteceu a mesma cena: o monge chegou montado no boi,
perguntaram o que ele queria e o monge disse: alguém viu um boi? Mas desta vez
alguém se irritou e disse: mas monge, o senhor vem montado num boi e nos
pergunta se vimos um boi? E o monge concluiu: pois é, assim são vocês a procura
da felicidade.
Paz
e bem!!!
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