O jumento, animal comum
no Nordeste brasileiro, pode virar item de exportação. Um acordo celebrado há
cerca de um mês, liberou o intercâmbio do animal com a China.
Além do aspecto
econômico, a iniciativa pode ajudar a resolver o problema do excesso de
jumentos na região. No comércio local, os jegues têm pouco valor, uma vez que
sua presença é abundante. Até como meio de transporte de pessoas e cargas o
jumento perdeu espaço para as motocicletas.
No entanto, para os
jumentos, o acordo não significa uma notícia boa. É que, se no Brasil o jegue é
visto como um companheiro pelo sertanejo, que o segue nas desventuras do
trabalho no campo, na China ele é uma iguaria para a indústria alimentícia. O
setor de cosméticos também aproveita o animal como matéria-prima de produtos de
beleza.
Os chineses pretendem
importar 300 mil jumentos nordestinos por ano. Empresários chineses querem
propor um programa chamado de Projegue, que prevê até linhas de crédito para
incrementar o comércio.
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