A operação Malha 12 foi deflagrada ontem
Adriano Molina
A Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal prenderam ontem (25) um homem, que só teve as iniciais divulgadas (M.C.R.C.), durante a operação Malha 12, que investiga irregularidades em 4 mil declarações de Imposto de Renda no Estado.
Segundo a polícia, ele estaria, desde 2008, vendendo declarações flaudulentas, principalmente à funcionários públicos, com o objetivo de restituir ou reduzir o imposto a ser pago pelos contribuintes. O rombo nos cofres públicos teria ultrapasado os R$ 15 milhões.
O acusado foi encontrado pelo endereço de IP do computador, na Vila Militar. De acordo com informações extraoficiais, ele seria um suboficial do Exército, mas não quis colaborar com as investigações e foi liberado depois de prestar depoimento.
A Receita informou que M.C.R.C. utilizava CPFs inválidos para criar dependentes e recibos médicos e de escolas para serem usados nas deduções. “Mas o que despertou as suspeitas no início das investigações, que começaram no segundo semestre do ano passado, foram deduções exageradas com previdência privada”, disse o delegado do órgão, Flávio de Barros Cunha. Por conta disso, mais cerca de 1,5 mil contribuintes, com declarações dos últimos cinco anos, caíram na operação Malha 12 e terão que prestar contas.
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